sábado, 20 de agosto de 2011

A desilusão mora ao lado - Parte 2

Pra entender -  Parte 1
 
Não pensei que voltaria a falar tão cedo do mesmo assunto. É, mais voltei. Na verdade não falei nem metade das coisas que me incomodam. Hoje, na verdade agorinha, voltei a me decepcionar, quer dizer, sabe o que dizem, né? "Recordar é viver é se decepcionar.

Antes fosse só as lembranças e lamurias de um passado obscuro ( tenso ), na verdade, cada vez que penso no "assunto", chego a uma conclusão, ainda não acabou. Aí você pensa, "que assunto? O que não acabou? Do quê ele tá falando?" Vou explicar, resumidamente, o destino ( ou Deus, ou forças superiores, tanto faz... ) tem me agraciado com momentos, pessoas e situações não muito agradáveis. Coisas que vivi esse ano...Se quiser ter alguma noção de alguma coisa, pode clicar  aqui e dar uma lida.

Pois bem, de pessoas efusivas o mundo tá cheio, mas pra mim, uma só bastou (  e digo, por toda a vida ). Como disse, vinha convivendo com alguém assim ( até aí tudo bem, já que ser efusivo é algo que pode-se relevar ), o problema é quando se descobre que a pessoa tem um problema, falo de doença ( psicopatia ), como transtornos de personalidade, depressão ou bipolaridade. Devo admitir, sempre me achei extremamente paciente e civilizado, e descobri, que chega um ponto que ser civilizado não dá.

Vocês podem pensar, "Se você descobre que algum "amigo" seu é doente, não deveria ajudar"?, eu sei, mas não não é assim tão simples, como disse, sempre me achei sensato, até viver situações que exigem extrema perseverança, paciência e consideração com o próximo. Eu tentei, e juro, um dos poucos que tentaram ajudar. Quando descobrir a psicopatia ( pra vocês verem que bom "olho clínico" eu tenho ) resolvi "investigar" as coisas, pois bem, aja pesquisas e mais pesquisas no google.

Depois de tanto procurar, confirmei todas as minhas dúvidas e descobri que se ter um "transtorno psiquiátrico" é bem mais sério e "doloroso" do que se imagina. Apesar de saber que muito dos atos que as pessoas que tem esses tipos de transtornos fazem não são propositais, simplesmente não conseguia associar as ideias e por isso mesmo, nunca ( eu disse NUNCA ) mais olhei pra tal "pessoa" com os mesmos olhos. Não conseguia e não consigo. Fui me decepcionando cada vez mais com as suas atitudes impensadas e descabidas de algum propósito. Como disse, na parte 1 do post, destilam veneno e fazem suas pequenas maldades e isso sempre me incomodou profundamente ( e talvez, ainda incomode ).

Não sabia como agir. Acabei explodindo, como não tinha com quem contar ( e nem pra quem contar ) acabei desabafando, ou seja, contei tudo e mais um pouco. 

Não se trata de ser fofoqueiro, realmente não fazia ideia do que fazer, tinha que falar e pedir ajuda a alguém. Tentei conversar com a "pessoa" antes ( é lógico! ) mas obviamente não deu certo, foi um misto de " do que você tá falando?" com "cala essa boca", então só aí abri o bocão. Depois de vários conselhos, vi que não se havia muito o que fazer, pra ajudar alguém, o primeiro passo é que esse alguém queira ser ajudado ( e ele não queria... ). Acabou que os conselhos não serviram muito...mas desabafar me aliviou de uma forma incrível.

Podem pensar, "esqueça!", na verdade esquecer realmente é o melhor ( experiência própria ), só que quando remoem o assunto com uma simples pergunta como, "Porque?", lá vou eu explicar tudo e remoer o assunto que já havia esquecido e com isso, mas "pano pra manga". 

Sei que quando as pessoas falam, ou perguntam algo que você não quer falar, muitas vezes não é por maldade ou frieza, elas só não imaginam, que dá pra esquecer, mas é impossível deletar.


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