quinta-feira, 29 de março de 2012

Arte sedutora

Adoro arte. Em seus mais variados tipos e expressões. Na verdade já sonhei em trabalhar com algo do tipo, já que desde pequeno sou envolvido por artes, como desenho por exemplo. Entretanto, onde me encontro atualmente, é impossível realizar esse desejo, além do mais, trabalhar com arte, me parece um tanto quanto indefinido e complicado. Visto que não só o mercado é difícil, como também encontrar algo que tenha uma boa remuneração.

Mesmo assim, quem sabe um dia a profissão de "artista" seja regulamentada e realmente valorizada. Em quanto isso, pretendo continuar com os meus dois pezinhos bem fincados no chão - ou seja, na faculdade. Entretanto, não deixo de produzir meus desenhos e valorizar a arte alheia (mesmo que com menos frequência, devido a pouca quantidade de tempo).

Hoje separei algumas "artes" que aprecio e selecionei para mostrar para vocês. Entre elas desenhistas (incluindo algumas tatuagens que acho incríveis) e músicos (no sentido mais amplo da palavra, pois sabem explorar seu potencial e demonstram verdadeira destreza através do seu trabalho).

Bom, vou começar com a arte de Ivan Camelo:


O Ivan é um Artista internacional, e nesses desenhos, ele resolveu fazer uma releitura dos heróis que são um clássico da DC comics. E realmente ficou muito bom. Ele tirou os músculos e amenizou a cara amarrada de alguns deses personagens. Por fim, o final ficou bem divertido.




Outro artista que me chamou atenção, foi o Guido Daniele. O trabalho do cara é realmente impressionante, deem só uma olhada:



A arte do Guido impressiona pelos detalhes! Além de extremamente bonito e original. Nesse trabalho em especial, ele foi chamado por uma agência para fazer pinturas de animais. Ele é especializado em pinturas no corpo e amou a ideia. Começou a pesquisar animais e uma forma de transferi seus desenhos para as mãos, e depois de quatro horas de trabalho, tivemos esse belíssimo resultado final.





Já na parte das tatuagens, selecionei algumas fotos que me agradam bastante. Na verdade sempre gostei da ideia de fazer uma tatuagem, se for por um bom motivo, obviamente. Como tatuar algo realmente significativo pra mim. Caso contrário, acho uma bobagem. Tatuagem é definitivo, e marcar o corpo em definitivo é uma atitude que deve ser pensada e ter motivos reais. E como quase tudo que gosto, essas tatuagens não são tão comuns e clichês quanto tribais ou estrelinhas. Segue:






 Infelizmente não sei quem é ou quem são os responsáveis por estas tatuagens, entretanto, o trabalho me parece muito bem feito. A que de longe mais me agradou foi a tatuagem de esqueleto, na nuca. Não sei ao certo qual  o significado - se é que tem algum - dessa tatuagem, mas realmente me encantou.

Bom, antes de fechar o ciclo dos desenhistas, gostaria de falar um pouco dos meus desenhos. Como disse, já desenhava desde a infância, mas isso não quer dizer que desenha-se bem. Na verdade desenhava mal pra caralho. Podia dizer que meus desenhos eram compatíveis com minha letra, que ocupava duas linhas do caderno, quer dizer, uma porcaria mesmo. Mas o tempo, que tudo constrói e destrói, me ensinou, com muita insistência, empenho e força, que fazer linhas retas e traços esfumaçados não é tão difícil quanto parece e, a medida que melhorava minha letra, melhorava meus desenhos.

Se for fazer uma comparação real, acho que melhor escrevo do que desenhos, mas enfim. Eu gosto de desenhar principalmente mulheres e sim, algo próximo a um croqui (pra quem não faz ideia do que é, veja aqui). Croquis não tem necessariamente, a ver com o mundo da moda, mas no meu caso, gosto de desenhas modelos, roupas ou coisas do tipo. Deixo um desenho que fiz de uma amiga (que no momento, mora nos Estados Unidos, e lamentavelmente, não pode receber o desenho):



Considero-o bom, um tanto quanto mal feito, mas aceitável.

Mudando radicalmente de assunto - pois é freestyle -, vamos às músicas. Como já é do conhecimento geral da nação de vocês, eu curto praticamente todo tipo de música, mas escuto mais certas variantes, entre elas, algumas já foram mostradas aqui no blog. Mas faltei falar de um tipo importante, que é música sem cantor, isto é, sem o vocal, apenas o som e uma bela melodia. E eu adoro o som do piano, inclusive de algumas músicas clássicas. E recentemente (lê-se à meses) descobri uma pianista maravilhosa, A Luisa Fontan.

Como não a conheço pessoalmente (nem poderia...) deixo aqui um vídeo da maravilhosa interpretação de Sigur Rós, #Untitled 3:


É simplesmente a coisa mais linda e melancólica que já vi. É como se fosse tocado com o coração.

E outra música que adoro é a City of Blinding Lights, do U2, ela é bastante conhecida, e por sinal, maravilhosa:


Cara, essa música me traz uma sensação de nostalgia enorme! Ah, preferi essa interpretação porque tem toda a introdução da música, e é disso que mais gosto (mas a interpretação ao vivo é foda).

Pois é, música e a arte como um todo são coisas que fazem parte da minha vida e não consigo me imaginar sem elas. Aconselho à todos a terem algum hobby ou praticar algum esporte; e ler, desenhar, cantar ou tocar algum instrumento é uma ótima opção. Mesmo não tendo tanta habilidade, vale à pena arriscar. Independente do que gosta, faça. 

Bom, queridos leitores, por hoje me despeço de vocês. Adiantando-me, bom fim de semana à todos.

Obs: Quem quiser conhecer melhor os trabalhos do Guido, ou do Ivan, podem acessar esses links, respectivamente; Guido Daniele e Galeria.


segunda-feira, 26 de março de 2012

A amplificação da saudade e o dissabor da solidão

A saudade realmente é um sentimento constrangedor. Você fica naquela de querer estar perto de quem está longe, mas, muitas vezes, falta a coragem ou quem sabe, disponibilidade para dizer isso à outra pessoa. Desde que me mudei, fiquei feliz por pensar que faria novas amizades. Pois como já tinha meus amigos garantidos, os que surgissem só acrescentariam, ou talvez, se não ficasse amigo de ninguém, simplesmente não seria um problema, visto que, outros já supriam essa necessidade.

Não tinha grande entusiasmo, por que por outras vezes já havia passado por situações parecidas e não fui lá muito bem sucedido. E como vocês sabem, no início do meu ano letivo, as coisas não foram lá um mar de rosas (lembre aqui).

Pois bem. Antes me achava um pouco antipático e talvez, a início de apresentação, difícil de lidar. Porém com o passar dos anos, me tornei simpático, receptivo e aberto a novas experiências ( e sem querer ser presunçoso, trato todo mundo - na medida do possível - cordialmente ). Cheguei à conclusão que o problema não sou eu, são os outros. Puta que pariu, mas o que o pessoal tem na cabeça?

Certas pessoas, apesar de aparentemente pertencerem a mesma espécie que eu, de alguma forma misteriosamente mágica, conseguem ser extremamente chatas, entediantes e desinteressantes. E não me levem a mal. Não acho que as pessoas sejam obrigadas a serem simpáticas ou alegres a todo momento, mas um mínimo de educação ou entusiasmo não faz mal a ninguém.

Ver alguém todos os dias de manhã ou mesmo na hora de ir embora e olhar a pessoa como se a mesma fosse um saco de bosta, não me parece muito cordial. E é esse um dos motivos de eu ter feito poucos colegas, creio. Mas não só esse. Sou exigente, e não gosto de pessoas que são chatas por si só. Quero dizer, educadas, legais...Mais em um alto índice de chatura.

E quando me dou conta do quanto estou só, a saudade da minha casa e dos meus velhos amigos, aperta bastante. Fico imaginando se os outros já tiveram amigos como os que eu tive, por que acho que se os tivessem tido, suas vidas seriam melhores. Se existe algo que fez o meu ensino médio valer à pena naquela escola - antes tão odiada - foram os meus amigos.

Pra vocês terem noção; muitos dias acordava tão cansado e desestimulado, que minha vontade era simplesmente de me jogar na frente do ônibus. Entretanto, ver meus amigos todos os dias já me fazia desistir dessa ideia. Chegava a ir para escola com o único propósito de ir vê-los. Nada me motivava mais do que isso. E agora? O que motiva? Qual a razão de ir para a faculdade todos os dias? Me desculpem, mais ainda não encontrei.

Eu sei que o principal propósito deve ser a construção da minha carreira, do meu futuro ou até mesmo, o amor pelo meu curso. Mas porra, não amo o meu curso. Não acho desagradável ou coisa assim, mas também não sinto prazer como alguns afirmam que tem ao ir fazer a leitura de algum livro de Direito. É algo irrelevante: Faço por que tenho que fazer. E entendam, não me orgulho disso, mas acho que não gostar do que se faz não te torna incompetente. Ao contrário, existe uma separação entre o que se gosta e o que se deve fazer. Não é porque não gosto de estudar que vou tirar um zero, posso tirar dez, mesmo sem gostar de estudar. Estudo porque tenho que fazê-lo.

Não quero ficar me torturando todos os dias para achar um motivo realmente válido para cursar Direito. E nem ter que fazer malabarismos de prós e contras. O que eu busco, é a paz. Eu quero simplesmente ir lá, assistir aula, e fazer o que devo fazer. Enquanto tiver que ser assim, será.

Logicamente gostaria de fazer grandes amigos ou encontrar pessoas com que me identificasse completamente, mas isso é algo que já não almejo. Ainda quero distúrbios, situações inusitadas ou divertidas (porque passar o dia todo trancado em um apartamento sem pensar em como seria se jogar do terceiro andar, é complicado), mas quero paz. Acima de tudo, meu espírito de velho fala mais alto. Pertubações já me bastam as internas com que sofro diariamente, na vida real, quero sossego.


Imagem: Da série "The Hard Times of RJ Berger", onde a história é aquela velha e clichê do garoto excluído.

quinta-feira, 22 de março de 2012

À espera de um milagre

Não tenho namorada, e sabe, de vez em quando me bate um sentimento de que falta realmente alguma coisa. O chato é que existe uma garota que sei que gosta de mim, mas infelizmente, o sentimento não é recíproco. Já passei por situação parecida e sei que é melhor não iludi-la. O pessoal fala, "Mas você fica com ela e depois vê...". Mas eu não consigo. Eu não sou assim. E outra, se ela fosse simplesmente uma menina qualquer, tudo bem, mas o problema é que sei que ela gosta de mim e não quer apenas ficar.

E falando em "uma menina qualquer", esse é outo problema. Eu geralmente não tenho interesse em qualquer mulher e nem vontade de ter algo a mais. Obviamente existe a atração sexual ou coisa do tipo, mas o que eu falo, é aquele sentimento de paixão, ou de gostar, de querer estar perto. E esse sentimento, senti só duas vezes na minha vida. E sem ter uma vontade de ficar por ficar, ou ir literalmente lá, e ficar por ficar, fica complicado arranjar qualquer tipo de relacionamento.

É como se eu fosse uma pessoa exigente, só que em dobro. Mas não é isso, eu simplesmente desejo que a pessoa com a qual eu me relacione, tenha as mesmas (ou parecidas) qualidades que eu. Não posso deixar de negar que beleza e inteligência são fatores que me atraem fortemente. Mas um separado do outro, não. E não pensem que é conversa de quem só fica/gosta/namora com barbies ou garotas perfeitas, porque não é. Se a menina não for inteligente, eu realmente não me interesso. Pode ser linda, mas tem, necessariamente, que ser inteligente.

Além desse fator básico, ao meu ver, ainda existe o fator "tcham", que nada mais seria do quê a sensação de desejo e vontade de ficar junto. E o mais importante: A ADMIRAÇÃO (que posteriormente, é transmutada em uma idealização inconsciente). Não me entra na cabeça a construção de um relacionamento sem a admiração. Nas duas vezes que me apaixonei, fui arrebatado por uma imensa admiração. E isso é mágico. Você idealiza, torna quem você ama perfeito; imaculado em um pedestal construído mentalmente por uma montanha de sentimentos.

É tão estranho e prazeroso, que chega a ser uma sensação indescritível. Quando se está apaixonado, a pessoa fonte de sua admiração, paira a todo instante sobre a sua mente. É impossível fugir. E ao ver, tocar ou simplesmente chegar perto, você congela. Seu corpo muda, sua voz muda, seu sentimento muda, você muda. Por aquela pessoa, naquele momento, você seria capaz de fazer o que ela quisesse, e não é exagero. Pode parecer conversa de louco apaixonado, mas só quem já sentiu algo parecido, sabe do que estou falando.

Ao idealizar aquela pessoa, você é capaz de fugir com ela, de elaborar planos mirabolantes para construir uma vida a dois e seria capaz até de pular de para-quedas se esse fosse o desejo do seu amado(a). Porém, as coisas não são tão simples, nem o mundo é tão cor de rosa, como pinta uma paixão de verão. A paixão, não é um sentimento puro, pois como eu disse, para existir, é necessária não só a admiração, mas uma idealização de quem se ama, quer dizer, o que você vê, ou no caso, namora, é produto do seu subconsciente, e na realidade, não existe. Diferentemente do amor, que sim, é um sentimento real. O amor é produto de uma admiração, mas sem a "suposta" idealização, isto é, o amor se constrói aos poucos, você não ama ninguém assim que conhece, mas com o passar do tempo, adquire-se afeição e o afeto aumenta. E quando menos se espera, é amor.

Amor por amigo, amor por primos distantes, amor por professores. São "amores" que ocorrem aos pouquinhos, e fazendo uso de uma metáfora bem cliché: O amor é como uma casa, e por isso deve-se aos poucos ir construindo-a, tijolo por tijolo, parede por parde, porta por porta, e num piscar de olhos, existirá uma relação concreta e duradoura que poderá perdurar por toda a vida.

Como já falei, me apaixonei duas vezes, e como descrevi, sofri de todos os sintomas. Desde a idealização repentina à criação de um mundo mágico dentro da minha cabeça. Mas passou. Esse sentimento, sem bases sólidas ou boa construção, não perdura, não é capaz de conviver com o decorrer de meses (que dirá anos). É uma falsa sensação de prazer, uma falsa sensação de desejo, uma falsa sensação de AMOR.

Quando passa, é uma sensação de alívio imenso. É como tirar um peso das costas. É poder ouvir músicas tristes sem relacionar com ninguém; é poder fazer planos futuros sem ver a imagem de alguém ao seu lado, é poder raciocinar logicamente e notar que tudo não passou de um mero sonho, uma doce ilusão. Não quero mais me apaixonar, acho que já foi o bastante, o que eu quero  no momento, é um amor. Alguém que me complete, mas que não seja perfeito, que  tenha seus defeitos, mas que acima de tudo, me ame.


É queridos leitores, estou à espera de um milagre.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Um sonho que deu certo

Ê galera! Essa é a postagem 101, ou seja, o TMA, já tem 100 posts na bagagem, e eu estou muito feliz por isso. Sempre quis ter um blog e agora acho que finalmente posso dizer com toda a certeza: Deu certo. E graças a minha força de vontade a visita assídua de vocês, o TMA vai continuar no "ar".

Pra comemorar os nossos 100 posts - e aproveitando mais uma vez minha falta de criatividade -, resolvi fazer um desses "memes" que circulam nos blogs. Como não sou amigo ou seguidor de nem um desses blogs e ninguém ia me convidar mesmo...resolvi de livre e espontânea vontade fazer um meme escolhido por mim. Espero que ninguém se importe (mas se, se importarem, que se foda):

Onze coisas sobre mim:

1. Nem sempre fui antissocial. Quando era pequeno, eu era extrovertido e tal, uma criança normal, quando engordei e comecei a passar por bullying e tal, fiquei fechado e me relacionava muito timidamente.

2. Eu desenho. Não sei se já falei disso por aqui, mas eu desenhava bastante. Até pensei em seguir outras carreiras mesmo.

3. Não sei se estou fazendo o "certo" com a minha vida. Talvez devesse estar em outra Universidade (aliás, nem comentei com vocês, mas eu passei na UFCG, mas resolvi ficar no unipê), além disso, não sei se realmente gosto de Direito.

4. Eu já fui gordo, tipo, beeeeem gordo. Mas esqueçam e guardem este segredo.

5. Queria muito ser independente. Odeio ter que pedir dinheiro aos meus pais e assim que puder vou prtocurar um estágio remunerado, ou algo do tipo

6. Sou muito econômico. Só gasto com roupa (que é minha tentação) e comida (mas evito almoçar fora de casa).

7. Sou preguiçoso. Bem mais do que as pessoas imaginam e queria ter mais força de vontade pra fazer o que tenho que fazer e o que deve ser feito, sem ficar procrastinando tanto as coisas.
8. Pratico a arte dos solitários. Recuso convites para sair pra poder ficar em casa sem fazer nada e forever alone.


9. Sou ladrão de ideias. Leio vários blogs e sempre me inspiro em uma coisa aqui, outra ali. Observo o que se encaixa na minha vida e só depois escrevo. Assim como roubei esse meme sem pedir, por exemplo.

10. Sou determinado com a questão do meu peso e às vezes até paranoico. Me peso todos osa dias e só faço duas refeições.


11. Sou extremamente aéreo. Viajo em um mundo particular, sem querer ofender, quase um altista. E quando estou no computador, nem se fala. Também fico divagando sobre a vida e as minhas decisões diariamente.

Onze perguntas sobre mim:

1. O quê você mais gosta de fazer?
Adoro/amo/sou ficar sozinho. Mas também gosto muito de ler todos os meus blogs favoritos na internet e maltar a saudade dos meus verdadeiros amigos!

2. Como seria um dia perfeito na sua vida?
Um dia sem fazer nada e que à noite, pudesse sair com os amigos, porém, chegasse em casa à tempo de fazer outra coisa. E também teria que ser um dia com muita comida e muita alegria. Nada impossível ou muito extravagante.


3. Qual seu maior medo?
Medo de desistir do meu curso, ou não dar certo. Ah, e também de perder cadeiras

4. Um defeito seu.
Consigo ser falso quando quero e sei fazer isso muito bem. Julgo muito as pessoas e critico também.

5. Algo que gostaria de mudar no mundo.
Não sou idealista. Também não tenho nada contra quem seja. Mas o mudo jamais irar mudar se as pessoas não mudarem, é uma questão de consciência.

6. Gosta de fotografia? Qual o seu desejo fotográfico?
Adoro fotografia e me acho bastante bom nessa "área", tenho umas fotos bem legalzinhas. Desejo? Algum tipo de photoshop novo ou mais desenvolvido.

7. Quem é o seu ator ou atriz preferido(a)? 
Não tenho nada dessas coisas de preferidos. É estranho, mas eu juro por Deus! Nem comida, nem cor, nem cantor, nem nada. Pra mim cada um é bom em um determinado momento

8. Qual a música que você mais gosta? 
Depende da época, do momento, da minha vibe. Quer dizer, antes gostava de rock, mas hoje em dia sou completamente eclético.

9. Indique um filme.
"Laranja mecânica", é bem legal. A história é fascinante, mas nem todo mundo gosta. De romance eu indicaria sem dúvidas, "Cartas para julieta", já um filme ótimo pra quebrar a cabeça é "Pecados da fé" e outro que me deixou chocado foi "Um crime Americano".


10. Um lugar que você quer conhecer.
Nova York ou Tóquio, por que as luzes dessas cidades à noite me deixa encantado.

11. Se você pudesse mudar de nome, qual seria?
Antes eu tinha esse desejo. Pensava em Eduardo ou Felipe, mas não sei o porquê.

Bom, depois disso, Feliz 100 posts! Ê!


segunda-feira, 12 de março de 2012

Somos todos iguais?

Resolvi tomar vergonha na cara e comecei a estudar, ou pelo menos, tô tentando. Bom, aproveitando minha crise súbita de esforço, geralmente gosto bastante quando leio alguns textos de Antropologia. Como vocês já sabem, gosto bastante de Psicologia, mas Antropologia é muito legal também - o que até certo ponto me faz pensar se estou no curso certo, visto que Antropologia e psicologia pouco tem haver com o Direito propriamente dito, ou melhor, as próximas cadeiras serão mas do "Direito" em si, e segundo a galera do P2 e P3, é quando a coisa fica boa. Mas se a coisa está boa agora, quer dizer que ficará ruim?

Não necessariamente, espero. Voltando à Antropologia, fiquei interessado por alguns textos que li pra minha prova, que  a propósito, é amanhã. Como o assunto é legal, achei digno de um post, então, vamos lá. A Antropologia é a ciência que tem como objeto de estudo o homem ou a sociedade, como um todo. Ou seja, estuda a sociedade, basicamente. Quando Cristóvão Colombo descobriu as Américas, todos sabemos, haviam índios por lá - o que por si só já lhe tira o título de descobridor, mas não vem ao caso - , esses índios possuíam, logicamente, hábitos diferentes dos Europeus daquela época, e então o que a aconteceu?

Um enorme choque cultural. Alguns Europeus, ou melhor, algumas correntes, não aceitavam os costumes e as diferenças dos nativos, pois tendo uma visão etnocêntrica, imaginavam ser a cultura superior e "correta". E se bem pensarmos, isso existe até hoje. Quando alguém sofre bullying, por exemplo, é um tipo de pré-conceito, que vem dá falta de conhecimento sobre o outro, uma não aceitação das diferenças.

Temos essa tendência maldita de achar o que fazemos, o mais correto, o mais bem visto, o mais comum a maioria. O que na verdade é uma besteira sem tamanho. Cada um tem sua individualidade e exatamente por isso, somos diferentes. A menina que vai de salto alto pra faculdade e acha "esculhambada" a que não vai, certamente pensa que, o modo mais adequado de se apresentar naquele ambiente, é de sapato de salto (exemplo tosco, mas é o que tenho), quer dizer, sempre preferimos nosso modo de agir, à nossa maneira.

Mas a Antropologia é clara, na verdade, esses hábitos que achamos tão comuns, normais e naturalmente aceitáveis, são puramente culturais! Pasmem. Ou será que uma tribo africana acha normal se vestir do jeito brasileiro? Ou será que os estados unidenses acham comum comer feijoada no almoço e ter só cinco horas de aula diárias? É claro que não. Nossos hábitos, tudo que fazemos do momento que levantamos até a hora de deitar, não passam de fruto da nossa cultura. Nada é natural.

Então, os portugueses, há séculos atrás, ao "descobrir" a América, estava destruindo um a cultura rica e com seus próprios aspectos e aliás, com a qual poderíamos ter aprendido muito. Infelizmente no tempo não dá pra voltar, mas dá pra tentar entender que cada um pensa de um jeito, e vê o mundo à sua maneira. Eu já passei por isso e sei que não há nada pior do que quererem te mudar. Sem se importar com sua vontade, com seus princípios ou motivos. Simplesmente por achar aquilo ou outro, melhor, correto.


Talvez o ideal realmente fosse de sermos todos iguis, mas no mundo real, infelizmente, não somos.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Sanidade mental

Não sei o que vem acontecendo comigo. Sempre fui um pouco preguiçoso. Mas de uns tempos pra cá...Meu Deus! Preciso urgente tomar as rédeas da situação e voltar a ser um aluno exemplar. O que preciso agora é aumentar em níveis estratosféricos a minha concentração. Simplesmente não fico quieto. Estou pensando seriamente que devo ter deficit de atenção.

Sintomas comuns:

"Auto-estima baixa, sonolência diurna, pavio-curto, explosões afetivas, estado emocional pode oscilar várias vezes ao dia, prejuízo nas funções executivas (planejar, focar, decidir, realizar trabalhos e metas, etc.), dificuldade de autocontrole, de inibir comportamentos inadequados, dificuldade de gerenciamento do tempo e de se motivar para iniciar o dia e para tarefas de baixa motivação ou de recompensa tardia."

Tirando o pavio-curto, o resto se encaixa como uma luva. Não sei amigos, mas a situação está séria. Só tenho que ler, basicamente, mas acho estremamente intediante e simplesmente procrastino a atividade o máximo possível. Talvez porque alguns textos sejam chatos pra caralho mesmo ou talvez seja eu. Sei lá, irei tentar melhorar.


Cão da neve chateado.

quarta-feira, 7 de março de 2012

A conversa alheia

É do conhecimento de vocês que frequento diariamente uma academia, e desde que me mudei, notei algumas diferenças relevantes entre a nova e a minha antiga academia. Bom, a verdade é que aqui em João Pessoa a academia é estonteantemente melhor, algo realmente significativo, tendo em vista que mal saio de casa e ir malhar é o ponto alto do meu dia.


Vejam vocês amigos, apesar de tentar elaborar horários que funcionem ou métodos que me deem força de vontade, vou na base do "não tenho nada melhor pra fazer", até porque se não fosse, acabaria virando uma bola (lembrando que já adquiri dois quilinhos lindos desde que me mudei). Ao chegar no ambiente acadêmico (ora, porque não acadêmico? Afinal, lá aprendo a me exercitar), encontro pessoas suando, fazendo cara de esforço e todos com um objetivo comum: Sair de lá o quanto antes.

Pelo menos esse é meu. Quero  malhar, acabar o quanto antes e voltar ao aconchego do lar, por motivo de: Sou preguiçoso mesmo. Mas voltando, nesta última segunda-feira, estava eu na academia, malhando "braço" (o que de costume, faço nas segundas-feiras) e eis que dois amigos se aproximam de mim. Não pude deixar de observá-los já que pareciam se divertir tanto em quanto batiam um papo descontraído:

Amigo nº 1: Cara, eu tô comendo muuuito! Engordei dois quilos!

Amigo nº 2: Pô cara, tem que malhar? Cê não tá tomando nenhum suplemento?

Amigo nº 1: Tô nada, meu! O problema é porque eu como demais no fim de semana! Mais hoje vou ter que recuperar a forma! Fui no Dona Branca* esse sábado e comi demais!

Amigo nº 2: Foi? Eu gosto de lá! Agora o filé com queijo não é bom não.

Amigo nº 1: É não rapaz! Só presta o com molho...Ah! E o camarão de lá! Eu comi camarão até não querer mais, não parava de vir. Lá tem um rodízio! Bom demais homem. E a gente pediu outro e...

Eu: *Porra, pensei que tudo de lá fosse ruim*

Amigo nº 2: Vixe! Assim é foda. HAHAHAHAHAAHHAH

Amigo nº 1: HAHAHAHAHAHAHAHA

Eu: *(?)*

Bom, até aí, nada de relevante, eu sei. Enquanto ia malhando, fiquei prestando atenção na conversa já que não tinha algo melhor pra fazer. Depois deles rirem sem nenhum motivo, corre uma discussão sobre a diarreia que o amigo nº 1 teve depois de comer tanto camarão. Desta forma, irei poupá-los desta parte do diálogo e ir pra onde interessa:

Amigo nº 1: Ei cara, lá tinha uma guria bem noivinha, sabe? Me dando o maior mole! Acho que ela tinha uns 12 nos! Diga aê?

Amigo nº 2: Eita porra! E tu não fez nada?

Amigo nº 1: Lógico que fiz! Eu peguei o número dela! Mó safadinha, HAHAH. Ela não parou de me olhar e viu que eu tava com a aliança de noivado! Eu não tiro pô.

Eu: *Porra, 12 anos e já tá assim! Que coisa*

Amigo nº 1: HAHAHAH Tu não sabe dá MELHOR! Vou ligar pra ela quinta-feira, quero levar ela no motel.

Eu: *O QUÊ???*

Amigo nº 2: Eita, mas tem que ter cuidado...

Amigo nº 1: Eu sei, macho! Não vou no fim de semana porque é muito perigoso! Dia de semana já é, quanto mais no fim de semana.

Eu: *Puta que pariu! O cara ainda por cima é experiente! Espera, e a noiva dele?*

Amigo nº 2: *Parecendo que leu meus pensamentos* E tua noiva?

Amigo nº 1: Ah! Tenho que inventar uma história! Ó cara, o pior é que ela vai estudar comigo...tá estudando pra concurso. Mas eu vou dizer que vou pra uma reunião do condomínio. Março sempre tem muitas reuniões.

Eu: *Mano! Coitada da corna, ainda por cima fica em casa estudando. E que merda é essa que em março tem mais reunião?*

Amigo nº 1: Ah, vou ver se convido uns caras pra ir comigo! Agora eu acho que ela não aceita, né? Logo de primeira?

Eu: *QUE MERDA É ESSA?!*

Não sei se minha habilidade de ficar invisível começou a surtir efeito ou se o cara não ligou pro fato de eu estar ali. Mas ele havia acabado de contar que, basicamente, vai estuprar uma garota com os amigos na quinta-feira. E eu, o que posso fazer?

Opções:

(  ) Nada, deixe o cara ser feliz.
Qué isso novinha? Qué isso?














(  ) Denuncie seu maluco! Quer ser cúmplice?!
Mexeu com você, mexeu comigo.



(  ) Ponha sua capa de super homem e salve o dia, Cão da neve!
Au, au.















Aceito sugestões, mas nada que envolva esforço físico. Abraços, Cão da neve.

* Dona Branca é um barzinho bastante badalado aqui em João Pessoa, principalmente em fins de semanas e em Happy Hours.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Do you speak english?


O post de hoje contém forte caráter pessoal, mesclando períodos melancólicos e (bem) possivelmente dramáticos. Mas e daí? Quem liga?

Bom, eu não falo inglês. E obviamente não me orgulho disso. Admito que sou muito preguiçoso e que, claro, de uma forma ou de outra isso acaba me atrapalhando. Como por exemplo adiar às coisas ou simplesmente não fazer por pura:

Preguiça, do latim: Ficar sem fazer nada, deitado na cama ou no sofá ou procrastinando todas as suas atividades.

É um mérito meu, afinal, não é todo mundo que tem tanta preguiça pra algumas coisas e pra outras não. Vejam bem, eu faço academia quatro vezes por semana e nunca (e eu quero dizer, realmente nunca) subo de elevador, sempre de escada (moro no terceiro andar, grande coisa, vocês dizem, mas não desmereçam isso, por favor). Além disso, lavo louça e ajudo no que posso ou basicamente no que precisa. Agora, na hora de estudar, eu enrolo o máximo possível. Por exemplo, meus caros, estou fazendo isto exatamente agora, deveria estar estudando, mas onde estou? Escrevendo um post sem muita relevância para o TMA. 

Com essa bendita procrastinação diária, acabo indo atrás de novas informações e pesquisar outros assuntos (minha preguiça é estranha, eu sei). E procurando coisas novas sempre descubro blogs interessantes e por sinal, melhores que o meu. Só que, em vez disso servir como incentivo de aprimorar as escrituras desta página da web, ao contrário, me dá vontade de desistir (maldita baixa auto-estima).

Sempre me dá vergonha de certos textos e vejo que não escrevo tão bem quanto imagino, ou quanto os outros descrevem, puro idealismo fantástico. Mas o pior (AH, o pior), ainda estar por vir: Descobrir que TODO mundo sabe falar inglês e se sentir um completo analfabeto dentro do seu próprio país (não que eu domine todas as regras de português, mas acho que é válido considerar alguém como ALGUÉM, por ser bom falante e fluente em sua língua materna, enfim...).

"No mundo atual, falar outro idioma é essencial." - Palavras do meu professor. E quem sou eu pra discordar? Ninguém, além do mais, sei que ele está certo. Falar outra língua é não só essencial como de suma importância para a formação de um bom profissional e consequentemente, um bom trabalhador. Antes, não chegava a me sentir tão despreparado ou desqualificado, porque muitos dos meus amigos estavam na mesma situação que eu, não sabiam inglês, e não se importavam.

Porém, depois que me mudei pra João Pessoa e comecei a faculdade, vi que as coisas não eram tão simples. Logo de cara tomei um grande susto ao ver que, aproximadamente, 95% da minha sala sabe falar outra língua. Ou pior! Já viajou para o exterior!

*Inveja corroendo*

É meus amigos, o bichinho da inveja me pegou. Mas porra! Mas da metade da minha sala já viajou para o exterior eu só saí da Paraíba uma única vez! Nem fora do nordeste eu coloquei meus pés! Que mundo injusto mano. Olha, querendo ou não é inevitável que quem fale inglês - e ainda por cima, tenha feito um intercâmbio ou viagem para o exterior - tenha uma melhor colocação profissional. E tecnicamente isso independeria de mim, pois se eu e a "tal pessoa" competíssemos por uma vaga profissional e eu e ela tivéssemos exatamente o mesmo currículo com a única diferença da viagem e de ser fluente no inglês, certamente ela obteria o cargo.

Claro que ainda da tempo de aprender inglês, mas manolo, e o tempo?! Já estou afogado de textos, apostilas e mais apostilas desse bendito curso de Direito, imagina se for fazer um curso de inglês? E devo-lhes dizer, não tenho paciência, faria um curso de no máximo um ano, e não tenho tanta certeza se é tão fácil assim de encontrar, e mais, se realmente é um curso de qualidade.

E enquanto isso, meus amigos estão lá: Falando seu maravilhoso inglês, espanhol, italiano e quem sabe até alemão. Contando das suas maravilhosas experiências fora do país e consequentemente, passando na minha frente. E lógico, deixando um enorme abismo onde eu deveria passar.

Talvez vocês estejam se perguntando, "Mas Cão da neve, vez ou outra vi algum post com algo em inglês ou um título?", e eu respondo, "Bobagem crianças, o que eu sei de inglês aprendi no ensino fundamental e em músicas, só" (até no ensino médio eu optei pelo espanhol). Por falar em espanhol, eu até tenho uma noção. Mas mais enrolo do que sei realmente algo de fato, aquele velho ditado: "Suspeitei desde o princípio" - Falar inglês - ou qualquer outra língua - é importante.


See you later (by, google tradutor)