sábado, 9 de julho de 2011

Carrie, a estranha

 Corra Carrie, corra.

Ontem eu estava assistindo um dos clássicos do cinema, sim; Carrie, a estranha. Um título que não poderia ter sido mais apropriado, até por que de normal a Carrie não tem nada ( ou talvez até tenha...quem sabe? ).

Pra quem assistiu o filme que passou ontem na telinha do sbt ou antes, pode não saber, mas aquela Carrie não é a original, pois é. A versão transmitida ontem é a de 2002, uma refilmagem do clássico de 1976. Pra quem não sabe a história, vamos lá, vou tentar resumir: 

Carrie White é uma jovenzinha que faz o colegial, e como não podia deixar de ser, é atormentada por aquelas garotas populares, tudo começa quando Carrie tem sua primeira menstruação, como sua mãe é uma fanática religiosa, nunca havia lhe dito nada e a pobre Carrie pensa que está morrendo é a partir daí que começa o desenvolvimento do filme. Logo no começo a gente já se identifica com a personagem, a cada movimento a gente vai torcendo pra dar tudo certo (" por aí não Carrie, fuja!").

Se você tem um coração, é impossível não torcer pela personagem título, apesar do espectador já saber o que vai acontecer, ele continua torcendo por ela. Isso por causa da história que é realmente interessante, sem falar da brilhante atuação Sissy Spacek ( Carrie ) que fez o papel de maior sucesso da sua carreira e claro a direção incrível do Brian de Palma.

Esse é um dos meus filmes de terror favoritos, não só pelo enredo, mas por me comover com ele. Além das loucuras da sua mãe, Carrie passa maus bocados na escola ( e é um dos poucos filmes que eu fiquei apertando o travesseiro "rezando" pela protagonista ).

Como eu disse lá em cima, esse maravilhoso filme possui duas versões, a original de 1976 e a refilmagem de 2002. Não sou muito a favor disso, em primeiro lugar adoro os clássicos, se querem filmar algo façam outra história, ora. Em segundo, por mais que seja bem feito, original é original. Agora pra você que não assistiu as duas versões ( ou vai assistir ou assistiu ) vou fazer breves comparações:

No começo os dois filmes são iguaizinhos ( e quando digo isso é realmente muito iguais), eu cheguei a me impressionar, algumas falas são exatamente as mesmas, aí você pensa, " Mas não é pra ser assim? Afinal é uma refilmagem.", só que na maioria das vezes não é, sempre as novas versões vem cheias de adaptações e novos personagens, Em Carrie não vi nada disso. ( Claro, apenas no final )

A Carrie de 2002 é estranha ( tá bom, eu sei que é bem essa a intenção do personagem). Ela é realmente bem mais estranha que a da primeira versão, a segunda Carrie anda totalmente descabelada e eu não vi uma cena se quer em que ela não estivesse com os olhos cheios de lágrimas ( por sinal, uma carinha de acabada). E nem no baile ela aparece muito bonita, já na versão de 1976 a gente percebe que a Carrie só precisa de uma ajudinha e um pouco de maquiagem .


Ah! O baile, o tão sonhado baile de formatura. Nas duas versões a nossa corajosa protagonista desafia a mãe e vai ao baile sem a sua permissão ( com o temido vestido rosa, um absurdo, por que isso é coisa do diabo ). Até aí ( na minha perceção ) as duas versões são completamente iguais, só que logo a partir do baile começam as modificações.  Carrie vai ao baile com o namorado da sua "amiga" ( que  por pena, pediu que o namorado fizesse esse favor ) Ela se diverte um pouco e chega a dançar com o seu acompanhante, porém os seus nomes estão concorrendo a rei e rainha do baile, e ( através de uma fraude ) eles ganham. Super feliz ( sem saber o que a espera ) Carrie sobe com seu acompanhante no palco, depois de serem coroados, um balde com sangue de porco cai sobre a pobre Carrie:

Versão 1: A tal amiga da Carrie foi ao baile, e viu tudo isso. Carrie usa seus poderes telepáticos e põe fogo na quadra da escola, matando quase todos ( inclusive sua professora de educação física, que a ajudou bastante). Transtornada, ela volta para casa, toma um banho na banheira e depois abraça sua mãe e pede desculpas, afirmando que ela estava certa sobre tudo. A mãe de Carrie acha que a filha tem o demônio no corpo e a mata, porém Carrie tambem consegue mata-la com seus poderes. O clássico fim do filme é a mão de Carrie saindo do túmulo.

Versão 2: A tal amiga da Carrie não foi ao baile. Carrie usa seus poderes telepáticos e põe fogo na quadra da escola, matando quase todos ( entretanto algumas pessoas escapam, como a professora de educação física, que a ajudou bastante). Transtornada, Carry volta para casa, só que no caminho, a tal amiga a vê banhada de sangue andando na rua, ( outro detalhe é que nessa versão a Carrie não destrói só a quadra, mas sim a cidade inteira ) chegando toma um banho na banheira, quando sua mãe aparece e a mata sufocada, porém Carrie tambem consegue mata-la com seus poderes. Só que a bendita amiga da Carrie aparece e consegue ressuscitá-la, e no fim ajuda ela a fugir pra outra cidade.

Bem, pessoalmente recomendo o filme. Assisti as duas versões e gostei bastante, apesar da primeira versão ser minha predileta, gosto mais do final da versão 2, por que a Carrie sobrevive.

Pois bem, por hoje é só. Se gostaram comentem. Deixem sugestões.

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